sexta-feira, 17 de junho de 2011

Cibercultura: a educação precisa mudar. @PlinioMKT

Por Plínio Medeiros


Atualmente estamos marcados com os avanços tecnológicos que mudaram a vida da sociedade como um todo. Através dos novos meios de comunicação houve uma democratização do conhecimento e da cultura da humanidade.
Infelizmente a educação não seguiu da mesma forma que a tecnologia e a comunicação. Permanecendo em seus métodos já defasados e centralizadores. A Cibercultura influencia e modifica o conhecimento e a cultura, dando acesso a informações antes impossíveis.
Há anos ouço professores falando que ele são “fascilitadores”, porém não vejo o comportamento de um, mas sim, a mesma posição de “mestre”, formada pela pedagogia a séculos atrás. Que ao invés de agregarem os seus conhecimentos com informações externas, prendem o seu plano de aula em conteúdos específicos de um ou dois autores, esquecendo todo um universo de informações.
Seria interessante o orientador utilizar essa possibilidades da Cibercultura, incentivando que o próprio aluno pudesse buscar as informações necessárias para se discutir na aula. Fazendo com que a busca pessoal das informações agregasse mais no valor do conhecimento, ajudando no aprendizado.
Qual o motivo de não considerar uma sala como uma Comunidade de Aprendizagem, da qual professores e alunos podem agregar informações e buscar interação na sua rede de contatos, onde o professor teria a função de passar conteúdo, mas não seria o único, orientar conceitos, e estimular discussões e interações.
É triste ver a Pedagogia se prender a conceitos tão simples e triviais para o seu objetivo e não utilizar as possibilidades ao redor para agregar ao conhecimento humano. Uma solução para esse questionamento levantado é acrescentar na grade da Pedagogia a Cibercultura, da mesma forma que existe no jornalismo.


Fonte: TecnocrataDigital 

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